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Olá! Hoje é segunda-feira, 28 de novembro, meu nome é Fabiola Lira, assessora de Agronegócios em Tangará da Serra - UF e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.

Iniciamos nosso panorama pela soja:

•Com chuvas volumosas previstas para todo o Brasil e manutenção da umidade dos solos, há perspectiva de aumento no ritmo de plantio, que já caminha para a conclusão. Na Argentina, os trabalhos de campo deverão ganhar ritmo com a chegada das chuvas previstas para primeira semana de dezembro. Nos fundamentos, o mercado segue pressionado pela safra cheia dos EUA, já encerrada. Destaca-se a América do Sul, que indica novo recorde de área a ser semeada e produção prevista cerca 218,16 mil t. Confirmando-se essa estimativa de produção, há perceptiva de pressão negativa nas cotações, dado a potencial maior oferta da commodity.

•No financeiro, o quadro de possível recessão global e tensões geopolíticas oriundas do conflito entre Rússia e Ucrânia ainda podem impactar os mercados. Atenção, também, ao plano de controle adotado pela China referente aos lockdowns frente aos novos casos de COVID.

•Para a semana, o mercado seguirá com viés de baixa no curto e médio prazos, com atenção do mercado ao avanço da safra na América do Sul, principalmente do Brasil e da Argentina.

Em relação ao milho:

•As preocupações com a economia global, em especial o aumento de casos de Covid-19 na China, e as restrições que o país poderá colocar para conter o avanço dos casos, poderão refletir negativamente nas cotações externas.

•Com o encerramento da colheita nos EUA, o mercado externo passa a observar com mais atenção as condições das lavouras no hemisfério sul, em especial a Argentina, que sofreu no início do plantio com geadas e secas. A expectativa, de acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, é iniciar a semeadura das lavouras tardias, que representam 55% do total produzido, nos próximos dias. As previsões climáticas não são de volumes elevados de precipitação para os próximos dias no país vizinho, podendo trazer um viés de alta para o mercado externo. As condições das lavouras em boas a excelentes condições foram estimadas em 12%, ante 81% no mesmo período na safra 21/22.

•No Brasil, as cotações internas podem seguir um movimento de estabilidade, com suporte no dólar e na comercialização física, que segue em ritmo lento.

Para o café:

•Expectativa de maior oferta na safra Brasileira (principal produtor café arábica) em 2023 continuará limitando possíveis altas nos preços do café.

•Permanece atenção sobre possível recessão econômica mundial e seus impactos sobre o consumo de café, fator que também é acompanhado pelo mercado e atua como fator baixista aos preços do grão.

•Embarques para exportações brasileiras continuam crescentes, segundo Cecafé e principais cooperativas. Estimativa de fechamento do mês novembro acima de 3,2 milhões de sacas exportadas pelo Brasil.

•O clima deve seguir favorável, com chuvas próximas a média para o período nas principais regiões produtoras, mantendo, até o momento, a perspectiva de uma boa safra 2023.

E, finalizando com o boi gordo, temos:

•Em decorrência da fase do ciclo pecuário, com um maior volume de animais de reposição ofertados, os preços da categoria devem se manter estável para a próxima semana.

•A escalas de abate dos frigoríficos mais curta é um sinal de maior fluxo de produto entre atacado e varejo, que somado ao menor números de animais prontos para o abate oriundos do 2º giro de confinamento em algumas regiões, poderão favorecer a precificação da arroba do boi gordo, pois o movimento faz com que a indústria volte mais ativa às compras a fim de atender a maior demanda sazonal de final de ano.

•É sabido que o ápice do consumo da carne vermelha deve ocorrer no mês de dezembro, em decorrência da entrada do décimo terceiro salário, criação de empregos temporários, copa do mundo e festividades, o que poderá impulsionar a reposição entre o atacado e varejo, fato que pode refletir positivamente no valor da arroba neste bimestre.

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
Olá! Hoje é segunda-feira, 28 de novembro, meu nome é Fabiola Lira, assessora de Agronegócios em Tangará da Serra - UF e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo. Iniciamos nosso panorama pela soja: •Com chuvas volumosas previstas para todo o Brasil e manutenção da umidade dos solos, há perspectiva de aumento no ritmo de plantio, que já caminha para a conclusão. Na Argentina, os trabalhos de campo deverão ganhar ritmo com a chegada das chuvas previstas para primeira semana de dezembro. Nos fundamentos, o mercado segue pressionado pela safra cheia dos EUA, já encerrada. Destaca-se a América do Sul, que indica novo recorde de área a ser semeada e produção prevista cerca 218,16 mil t. Confirmando-se essa estimativa de produção, há perceptiva de pressão negativa nas cotações, dado a potencial maior oferta da commodity. •No financeiro, o quadro de possível recessão global e tensões geopolíticas oriundas do conflito entre Rússia e Ucrânia ainda podem impactar os mercados. Atenção, também, ao plano de controle adotado pela China referente aos lockdowns frente aos novos casos de COVID. •Para a semana, o mercado seguirá com viés de baixa no curto e médio prazos, com atenção do mercado ao avanço da safra na América do Sul, principalmente do Brasil e da Argentina. Em relação ao milho: •As preocupações com a economia global, em especial o aumento de casos de Covid-19 na China, e as restrições que o país poderá colocar para conter o avanço dos casos, poderão refletir negativamente nas cotações externas. •Com o encerramento da colheita nos EUA, o mercado externo passa a observar com mais atenção as condições das lavouras no hemisfério sul, em especial a Argentina, que sofreu no início do plantio com geadas e secas. A expectativa, de acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, é iniciar a semeadura das lavouras tardias, que representam 55% do total produzido, nos próximos dias. As previsões climáticas não são de volumes elevados de precipitação para os próximos dias no país vizinho, podendo trazer um viés de alta para o mercado externo. As condições das lavouras em boas a excelentes condições foram estimadas em 12%, ante 81% no mesmo período na safra 21/22. •No Brasil, as cotações internas podem seguir um movimento de estabilidade, com suporte no dólar e na comercialização física, que segue em ritmo lento. Para o café: •Expectativa de maior oferta na safra Brasileira (principal produtor café arábica) em 2023 continuará limitando possíveis altas nos preços do café. •Permanece atenção sobre possível recessão econômica mundial e seus impactos sobre o consumo de café, fator que também é acompanhado pelo mercado e atua como fator baixista aos preços do grão. •Embarques para exportações brasileiras continuam crescentes, segundo Cecafé e principais cooperativas. Estimativa de fechamento do mês novembro acima de 3,2 milhões de sacas exportadas pelo Brasil. •O clima deve seguir favorável, com chuvas próximas a média para o período nas principais regiões produtoras, mantendo, até o momento, a perspectiva de uma boa safra 2023. E, finalizando com o boi gordo, temos: •Em decorrência da fase do ciclo pecuário, com um maior volume de animais de reposição ofertados, os preços da categoria devem se manter estável para a próxima semana. •A escalas de abate dos frigoríficos mais curta é um sinal de maior fluxo de produto entre atacado e varejo, que somado ao menor números de animais prontos para o abate oriundos do 2º giro de confinamento em algumas regiões, poderão favorecer a precificação da arroba do boi gordo, pois o movimento faz com que a indústria volte mais ativa às compras a fim de atender a maior demanda sazonal de final de ano. •É sabido que o ápice do consumo da carne vermelha deve ocorrer no mês de dezembro, em decorrência da entrada do décimo terceiro salário, criação de empregos temporários, copa do mundo e festividades, o que poderá impulsionar a reposição entre o atacado e varejo, fato que pode refletir positivamente no valor da arroba neste bimestre. Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima! read more read less

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