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Olá, hoje é quarta-feira 20 de julho de 2022, meu nome é Sérgio Luiz Sousa, assessor de Agronegócios em Campos Novos (SC), e vamos falar sobre o cenário do trigo.

O plantio da safra brasileira 22/22 encontra-se na fase final. No estado do Paraná, o plantio está encerrado, com área semeada totalizando 1,136 milhão hectares, sendo que 80% dessa área está em desenvolvimento vegetativo e 95% das lavouras em boas condições.

O Rio Grande do Sul possui expectativa de plantio de 1,413 milhão de hectares, de acordo com a Emater, com 88% da área já plantada. Esse percentual é inferior ao da safra passada, devido ao excesso de chuva ocorrida neste período, que atrasou a implantação das lavouras, porém estas ainda estão dentro do zoneamento agrícola para a cultura no estado, que encerra no final do mês de julho. Atualmente as lavouras encontram-se 100% em fase de desenvolvimento vegetativo.

Em Santa Catarina segundo dados da EPAGRI, há expectativa de aumento de 21% na área plantada em relação à safra 21/21, podendo atingir 124,7 mil hectares, sendo as regiões de Chapecó, Canoinhas e Curitibanos, responsáveis por 58% da produção catarinense.

Nos demais estados produtores, mesmo com a ocorrência de seca ao longo do desenvolvimento da cultura, há expectativa de aumento de produção em função do aumento da área plantada e aumento de produtividade nos mesmos. Sendo Goiás, o estado mais adiantado, estando em início de colheita em suas áreas de sequeiro.

Na Argentina, principal mercado de importação do Brasil, de acordo com dados da Bolsa de Cereales de Buenos Aires, dos 6,2 milhões de hectares previstos, 90,7% já está plantada, 23% estão em condições regular ou ruim, devido a seca que atinge a região noroeste do país.

O valor do produto no mercado internacional foi influenciado para baixo, nos principais mercados mundiais, principalmente por dois fatores: colheita no hemisfério norte e possibilidade de escoamento da safra ucraniana, ambos aumentariam a oferta do produto no mercado internacional.

No Brasil, o indicador Cepea/Esalq-Paraná registrou no dia 30 de junho, novo recorde nominal da série histórica iniciada em 2004, com a tonelada do cereal cotada a R$ 2.211,39. Porém com ajustes para baixo de preços no mercado internacional, a tendência que os preços internos do produto também recuem. Atualmente, o produto continua sendo comercializado no Brasil em média acima de R$ 2.180,00 a tonelada, preço esse sustentado principalmente pela cotação da moeda americana, que se valorizou frente ao real nas últimas semanas.

E como podemos ajudar nossos clientes nesse momento? O Banco do Brasil disponibiliza a contratação de custeio agrícola e de comercialização para este e outros grãos de inverno. Consulte sua agência BB e parceiros agro, para outras informações.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Boa safra!
Olá, hoje é quarta-feira 20 de julho de 2022, meu nome é Sérgio Luiz Sousa, assessor de Agronegócios em Campos Novos (SC), e vamos falar sobre o cenário do trigo. O plantio da safra brasileira 22/22 encontra-se na fase final. No estado do Paraná, o plantio está encerrado, com área semeada totalizando 1,136 milhão hectares, sendo que 80% dessa área está em desenvolvimento vegetativo e 95% das lavouras em boas condições. O Rio Grande do Sul possui expectativa de plantio de 1,413 milhão de hectares, de acordo com a Emater, com 88% da área já plantada. Esse percentual é inferior ao da safra passada, devido ao excesso de chuva ocorrida neste período, que atrasou a implantação das lavouras, porém estas ainda estão dentro do zoneamento agrícola para a cultura no estado, que encerra no final do mês de julho. Atualmente as lavouras encontram-se 100% em fase de desenvolvimento vegetativo. Em Santa Catarina segundo dados da EPAGRI, há expectativa de aumento de 21% na área plantada em relação à safra 21/21, podendo atingir 124,7 mil hectares, sendo as regiões de Chapecó, Canoinhas e Curitibanos, responsáveis por 58% da produção catarinense. Nos demais estados produtores, mesmo com a ocorrência de seca ao longo do desenvolvimento da cultura, há expectativa de aumento de produção em função do aumento da área plantada e aumento de produtividade nos mesmos. Sendo Goiás, o estado mais adiantado, estando em início de colheita em suas áreas de sequeiro. Na Argentina, principal mercado de importação do Brasil, de acordo com dados da Bolsa de Cereales de Buenos Aires, dos 6,2 milhões de hectares previstos, 90,7% já está plantada, 23% estão em condições regular ou ruim, devido a seca que atinge a região noroeste do país. O valor do produto no mercado internacional foi influenciado para baixo, nos principais mercados mundiais, principalmente por dois fatores: colheita no hemisfério norte e possibilidade de escoamento da safra ucraniana, ambos aumentariam a oferta do produto no mercado internacional. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq-Paraná registrou no dia 30 de junho, novo recorde nominal da série histórica iniciada em 2004, com a tonelada do cereal cotada a R$ 2.211,39. Porém com ajustes para baixo de preços no mercado internacional, a tendência que os preços internos do produto também recuem. Atualmente, o produto continua sendo comercializado no Brasil em média acima de R$ 2.180,00 a tonelada, preço esse sustentado principalmente pela cotação da moeda americana, que se valorizou frente ao real nas últimas semanas. E como podemos ajudar nossos clientes nesse momento? O Banco do Brasil disponibiliza a contratação de custeio agrícola e de comercialização para este e outros grãos de inverno. Consulte sua agência BB e parceiros agro, para outras informações. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Boa safra! read more read less

about 1 year ago #agricultura, #agro, #agronegocio, #bb, #broto, #safra, #trigo, #triticultura