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BBcast Agro apresenta: Cenários Agro

Olá! Hoje é segunda-feira, 07 de fevereiro de 2022. Meu nome é Alexandre Muzy Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil em Brasília (DF), e falaremos hoje sobre as expectativas frente ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA.

Na próxima quarta-feira, dia 09, esse Departamento divulgará o relatório de oferta e demanda global de grãos referente ao mês de fevereiro de 2022. A expectativa é de que sejam incorporados os dados com as perdas de produção de soja e milho observadas na América do Sul, assim como sejam revisados os dados de exportação dos três principais países dessa região: Argentina, Brasil e Paraguai.

Apesar disso, os dados ainda não devem expressar a integralidade das perdas observadas em campo. Em momentos anteriores de redução acentuada na produção de importantes países produtores, as perdas de produção foram incorporadas de forma compassada nos relatórios do Departamento, refletindo dados mais próximos da realidade apenas na colheita, momento em que já se pode quantificar com maior exatidão a redução de produção.

Estimativas de mercado já direcionam para redução de 22 milhões de toneladas na safra brasileira de soja e 7 milhões de toneladas na safra de milho. Apesar das chuvas terem ocorrido nas últimas semanas em regiões que vinham sofrendo com perdas, o estresse hídrico em algumas lavouras já indicava perdas irreversíveis em muitas áreas. Para parte do Rio Grande do Sul e Argentina, onde o cultivo de soja é efetuado em período mais tardio, a elevação na umidade do solo pode auxiliar na recuperação de parte da produtividade. Contudo, cabe atenção ao clima, visto que os prognósticos climáticos apontam para continuidade de chuvas abaixo da média para os próximos meses nessas regiões, fator que deverá ser acompanhado pelo mercado e utilizado como fundamentação para precificação mundial desses produtos.

Após a divulgação dos dados no dia 09/02, as cotações desses produtos na CBOT tendem a se ajustar frente ao posicionamento antecipado do mercado e o cenário apontado pelo USDA, abrindo oportunidades para reposicionamento de compradores e vendedores. Mas, como os dados ainda não devem incorporar todas as perdas da América do Sul, e o clima segue como fator especulativo, há expectativa de que as cotações continuem avançando. Caso o produtor observe preços atrativos, pode contar com as Opções Agro BB, mais um diferencial oferecido para auxiliar o produtor rural na gestão da sua atividade.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
BBcast Agro apresenta: Cenários Agro Olá! Hoje é segunda-feira, 07 de fevereiro de 2022. Meu nome é Alexandre Muzy Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil em Brasília (DF), e falaremos hoje sobre as expectativas frente ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA. Na próxima quarta-feira, dia 09, esse Departamento divulgará o relatório de oferta e demanda global de grãos referente ao mês de fevereiro de 2022. A expectativa é de que sejam incorporados os dados com as perdas de produção de soja e milho observadas na América do Sul, assim como sejam revisados os dados de exportação dos três principais países dessa região: Argentina, Brasil e Paraguai. Apesar disso, os dados ainda não devem expressar a integralidade das perdas observadas em campo. Em momentos anteriores de redução acentuada na produção de importantes países produtores, as perdas de produção foram incorporadas de forma compassada nos relatórios do Departamento, refletindo dados mais próximos da realidade apenas na colheita, momento em que já se pode quantificar com maior exatidão a redução de produção. Estimativas de mercado já direcionam para redução de 22 milhões de toneladas na safra brasileira de soja e 7 milhões de toneladas na safra de milho. Apesar das chuvas terem ocorrido nas últimas semanas em regiões que vinham sofrendo com perdas, o estresse hídrico em algumas lavouras já indicava perdas irreversíveis em muitas áreas. Para parte do Rio Grande do Sul e Argentina, onde o cultivo de soja é efetuado em período mais tardio, a elevação na umidade do solo pode auxiliar na recuperação de parte da produtividade. Contudo, cabe atenção ao clima, visto que os prognósticos climáticos apontam para continuidade de chuvas abaixo da média para os próximos meses nessas regiões, fator que deverá ser acompanhado pelo mercado e utilizado como fundamentação para precificação mundial desses produtos. Após a divulgação dos dados no dia 09/02, as cotações desses produtos na CBOT tendem a se ajustar frente ao posicionamento antecipado do mercado e o cenário apontado pelo USDA, abrindo oportunidades para reposicionamento de compradores e vendedores. Mas, como os dados ainda não devem incorporar todas as perdas da América do Sul, e o clima segue como fator especulativo, há expectativa de que as cotações continuem avançando. Caso o produtor observe preços atrativos, pode contar com as Opções Agro BB, mais um diferencial oferecido para auxiliar o produtor rural na gestão da sua atividade. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima! Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar. read more read less

2 years ago #agricultura, #agro, #agronegocio, #bancodobrasil, #bb, #broto, #milho, #milhocultura, #preços, #soja, #sojicultura