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Há diferentes formas de ser um pai ausente: um pai que sumiu, fugiu e se escafedeu quando soube da gravidez; o pai que fez até ensaio fotográfico durante a gestação mas hoje, com a criança aí na vida, não sabe nem do que se alimenta a prole; o pai que era um super paizão mas que depois da separação se confundiu e achou que era separação dos filhos, e não da mãe, e nunca mais foi o mesmo, e cuja presença precisa ser suplicada pelas crianças – ou exigida legalmente; o pai que mora junto mas não se envolve com nada e uma samambaia talvez tenha mais participação porque, afinal, ela faz fotossíntese e oferece oxigênio. O abandono paterno pode ser emocional, financeiro e social. E se as crianças estão crescendo emocionalmente saudáveis e resilientes apesar do abandono paterno, não é apenas porque são seres adaptáveis que vão se ajustando às adversidades que a vida lhes apresenta. É, especialmente, porque puderam contar com alguém que ficou, que está ali, que não os vê como possibilidade, mas como única alternativa: a mãe. Que enfrenta inúmeras dificuldades adicionais para bem criar essas crianças. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: studio.youtube.com
Há diferentes formas de ser um pai ausente: um pai que sumiu, fugiu e se escafedeu quando soube da gravidez; o pai que fez até ensaio fotográfico durante a gestação mas hoje, com a criança aí na vida, não sabe nem do que se alimenta a prole; o pai que era um super paizão mas que depois da separação se confundiu e achou que era separação dos filhos, e não da mãe, e nunca mais foi o mesmo, e cuja presença precisa ser suplicada pelas crianças – ou exigida legalmente; o pai que mora junto mas não se envolve com nada e uma samambaia talvez tenha mais participação porque, afinal, ela faz fotossíntese e oferece oxigênio. O abandono paterno pode ser emocional, financeiro e social. E se as crianças estão crescendo emocionalmente saudáveis e resilientes apesar do abandono paterno, não é apenas porque são seres adaptáveis que vão se ajustando às adversidades que a vida lhes apresenta. É, especialmente, porque puderam contar com alguém que ficou, que está ali, que não os vê como possibilidade, mas como única alternativa: a mãe. Que enfrenta inúmeras dificuldades adicionais para bem criar essas crianças. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: studio.youtube.com read more read less

2 years ago #abandonoparental, #cientistaqueviroumae, #maternidade, #paiausente, #paternidade