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Por São João Eudes.

Essas divinas palavras, pronunciadas pelos sagrados lábios da Mãe do Salvador, nos declaram a alegria inefável e incompreensível, que lhe transbordou do coração,  no momento da Encarnação do Filho de Deus e até por todo o resto de sua vida.

Alegria que foi tão excessiva, especialmente no momento da Encarnação, que Ela teria morrido de alegria, em vista das indescritíveis bondades de Deus para com Ela e para com todo o gênero humano, se a vida não Lhe fosse conservada, por milagre. Pois se a história nos conta que a alegria já causou a morte de muitas pessoas, em razão de algumas vantagens temporais que lhes haviam sucedido, deve-se crer que a divina Virgem teria morrido também, se não tivesse sido sustentada pela força  do divino Menino que trazia em seu seio, visto que Ela possuía os maiores motivos de alegria que jamais existiram e que jamais existirão.

Ela se rejubilava em Deus, isto é, porque Deus é infinitamente poderoso, sábio, bom, justo e misericordioso. E porque faz resplandecer, de maneira tão admirável, o seu poder, a sua bondade e todos os outros divinos atributos, no mistério da Encarnação e da Redenção do mundo.

Ela se Rejubilava em Deus seu Salvador, por ter vindo a este mundo para o salvar e o redimir.  E por a ter preservado do pecado original, cumulando-a de suas graças e favores. E isso com tanta plenitude, que a tornou, junto dele, a Medianeira e Cooperadora na salvação de todos os homens.

Seu coração achava-se transbordante de alegria, porque Deus a contemplou com os olhos de sua benignidade. Deus  amou e aprovou a humildade de sua serva, na qual achou singularíssima satisfação e complacência. É esta, diz Santo Agostinho, a causa da alegria de Maria, porque Ele olhou a humildade de sua serva. Como se Ela dissesse: "rejubilo-me com a graça que Deus me fez, porque dele recebi o motivo desta alegria. E nele me rejubilo, porque amo os seus dons por seu amor".

Ela se rejubilava pelas grandes coisas que a onipotente bondade do Senhor tinha operado nela, que são as maiores maravilhas que Ele fez em todos os séculos passados, maiores também  do que quaisquer outras que fará em todos os séculos futuros.

Ela se rejubilava, não só pelos favores que recebera de Deus, mas também pelas graças e misericórdias por Ele derramadas, sobre todos os homens que se dispõem a recebê-las.

Ela se rejubilava, não só com a bondade de Deus em relação aos que não lhe opõem obstáculo, mas também com os efeitos de sua justiça sobre os soberbos, que desprezam as bondades de Deus.
Por São João Eudes. Essas divinas palavras, pronunciadas pelos sagrados lábios da Mãe do Salvador, nos declaram a alegria inefável e incompreensível, que lhe transbordou do coração,  no momento da Encarnação do Filho de Deus e até por todo o resto de sua vida. Alegria que foi tão excessiva, especialmente no momento da Encarnação, que Ela teria morrido de alegria, em vista das indescritíveis bondades de Deus para com Ela e para com todo o gênero humano, se a vida não Lhe fosse conservada, por milagre. Pois se a história nos conta que a alegria já causou a morte de muitas pessoas, em razão de algumas vantagens temporais que lhes haviam sucedido, deve-se crer que a divina Virgem teria morrido também, se não tivesse sido sustentada pela força  do divino Menino que trazia em seu seio, visto que Ela possuía os maiores motivos de alegria que jamais existiram e que jamais existirão. Ela se rejubilava em Deus, isto é, porque Deus é infinitamente poderoso, sábio, bom, justo e misericordioso. E porque faz resplandecer, de maneira tão admirável, o seu poder, a sua bondade e todos os outros divinos atributos, no mistério da Encarnação e da Redenção do mundo. Ela se Rejubilava em Deus seu Salvador, por ter vindo a este mundo para o salvar e o redimir.  E por a ter preservado do pecado original, cumulando-a de suas graças e favores. E isso com tanta plenitude, que a tornou, junto dele, a Medianeira e Cooperadora na salvação de todos os homens. Seu coração achava-se transbordante de alegria, porque Deus a contemplou com os olhos de sua benignidade. Deus  amou e aprovou a humildade de sua serva, na qual achou singularíssima satisfação e complacência. É esta, diz Santo Agostinho, a causa da alegria de Maria, porque Ele olhou a humildade de sua serva. Como se Ela dissesse: "rejubilo-me com a graça que Deus me fez, porque dele recebi o motivo desta alegria. E nele me rejubilo, porque amo os seus dons por seu amor". Ela se rejubilava pelas grandes coisas que a onipotente bondade do Senhor tinha operado nela, que são as maiores maravilhas que Ele fez em todos os séculos passados, maiores também  do que quaisquer outras que fará em todos os séculos futuros. Ela se rejubilava, não só pelos favores que recebera de Deus, mas também pelas graças e misericórdias por Ele derramadas, sobre todos os homens que se dispõem a recebê-las. Ela se rejubilava, não só com a bondade de Deus em relação aos que não lhe opõem obstáculo, mas também com os efeitos de sua justiça sobre os soberbos, que desprezam as bondades de Deus. read more read less

4 years ago