Desde que somos crianças, todos nós carregamos um comportamento característico, nós pensamos em nós mesmos e nos colocamos em primeiro lugar para tudo. Quando crianças queremos ter nossos brinquedos, e é difícil dividi-los. Quando crescemos essa noção se expande, começamos a viver coisas maiores, e podemos carregar esse desejo de ser o primeiro, de ser o mais importante.
Em Mateus 22:37, Jesus ensina sobre o maior mandamento, aquele que resume a lei, “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento”, as palavras de Jesus são claras, Deus deve ter a prioridade em nossa vida, Deus deve ser o primeiro a quem amamos, a quem servimos, a quem nos dedicamos. Ele é o primeiro em nossas vidas.
Se Deus é o primeiro, podemos pensar em quem virá em segundo lugar: as pessoas. O apóstolo Paulo nos instrui em Filipenses 2:3: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.”, esse texto não fala que devemos nos anular ou permitir que pessoas nos machuquem, mas sim que devemos amar as pessoas como Cristo nos amou, o próprio Paulo dois versículos depois diz que a nossa atitude deve ser a mesma de Cristo, que amou tanto cada um de nós, que entregou a própria vida para que nós pudéssemos ter um relacionamento com o Pai.
O terceiro lugar fica conosco, nós somos os terceiros. Nós honramos a Deus em primeiro lugar, com nossas vidas, com nossos recursos, com nossas capacidades e talentos, e isso nos leva a servir as pessoas, em amor, em compaixão, em amizade.
Podemos ser os terceiros em nosso trabalho, em nosso casamento, em nossa família, em nossas amizades e em nossa comunidade. Uma igreja-família se constrói com base nesse mandamento, honrando a Deus e servindo nossos irmãos.